"Nada é permanente nesse mundo cruel. Nem mesmo os nossos problemas."
Clarice Lispector
domingo, 28 de novembro de 2010
sexta-feira, 26 de novembro de 2010
quinta-feira, 25 de novembro de 2010
“Ouça aqui, mocinha. Não fique pensando que o mundo lhe pertence não. Não caia nessa onda. E outra coisa não se esforce. Pelo o menos não tanto. Não fique ai remando contra a maré. Dando muro em ponta de faca. Veja se não fora pra ser, não vai ser. Acredite em mim. Coisa boba essa sua tentativa de ir além. E olhe, eu não estou pedindo pra você desistir não, não é isso. Eu só quero que você pense mais, que leia mais. Que tenha argumentos melhores. Você está muito nova ainda.Cresce.”
Caio Fernando Abreu
quarta-feira, 24 de novembro de 2010
Normais levantam, reclamam, vestem, irritam-se, xingam e cumprimentam sempre da mesma forma. Dão as mesmas respostas para os mesmos problemas. Tem o mesmo humor no serviço e em casa. Petrificam sorrisos no rosto, dão presentes sempre nas mesmas datas. Enfim, tem uma vida estafante e previsível. Fonte para vazios e enfados. Normais não surpreendem, não encantam. Deus, livra-me dos normais.
Augusto Cury
terça-feira, 23 de novembro de 2010
segunda-feira, 22 de novembro de 2010
domingo, 21 de novembro de 2010
"Não sei se saudade tem cor.
Dizem que sim.
O que sei é que ela tem forma, tem gosto, tem cheiro e peso também.
E, acreditem, ela tem “asas”!!!
Se não, como nos transportaria tantas vezes a lugares tão distantes?
E sei ainda que ela se agiganta quando mais tentamos diminuí-la.
Sei que ela dói de dor intensa e sem remédio.
Se não fosse ela, não sei se teríamos consciência do tamanho da importância das pessoas prá gente.
Quando amamos alguém, a saudade já chega por antecipação, sorrateira, disfarçada de algo que não conseguimos decifrar"
Letícia Thompsom
Dizem que sim.
O que sei é que ela tem forma, tem gosto, tem cheiro e peso também.
E, acreditem, ela tem “asas”!!!
Se não, como nos transportaria tantas vezes a lugares tão distantes?
E sei ainda que ela se agiganta quando mais tentamos diminuí-la.
Sei que ela dói de dor intensa e sem remédio.
Se não fosse ela, não sei se teríamos consciência do tamanho da importância das pessoas prá gente.
Quando amamos alguém, a saudade já chega por antecipação, sorrateira, disfarçada de algo que não conseguimos decifrar"
Letícia Thompsom
"Cansei de quem gosta como se gostar fosse mais uma ferramenta de marketing. Gostar aos poucos, gostar analisando, gostar duas vezes por semana, gostar até as duas e dezoito. Cansei de gente que gosta como pensa que é certo gostar. Gostar é essa besta desenfreada mesmo. E não tem pensar. E arrepia o corpo inteiro, mas você não sabe se é defesa para recuar ou atacar. Eu gosto de você porque gostar não faz sentido."
Tati Bernardi
sábado, 20 de novembro de 2010
Era uma vez um menino que amava demais. Amava tanto, mas tanto, que o amor nem cabia dentro dele. Saía pelos olhos, brilhando, pela boca, cantando, pelas pernas, tremendo, pelas mãos, suando. (Só pelo umbigo é que não saía: o nó ali é tão bem dado que nunca houve um só que tenha soltado).
O menino sabia que o único jeito de resolver a questão era dando o amor à menina que amava. Mas como saber o que ela achava dele? Na classe, tinha mais quinze meninos. Na escola, trezentos. No mundo, vai saber, uns dois bilhões? Como é que ia acontecer de a menina se apaixonar justo por ele, que tinha se apaixonado por ela?
O menino tentou trancar o amor numa mala, mas não tinha como: nem sentando em cima o zíper fechava. Resolveu então congelar, mas era tão quente, o amor, que fundiu o freezer, queimou a tomada, derrubou a energia do prédio, do quarteirão e logo o menino saiu andando pela cidade escura -- só ele brilhando nas ruas, deixando pegadas de Star Fix por onde pisava.
O que é que eu faço? -- perguntou ao prefeito, ao amigo, ao doutor e a um pessoalzinho que passava a vida sentado em frente ao posto de gasolina. Fala pra ela! -- diziam todos, sem pensar duas vezes, mas ele não tinha coragem. E se ela não o amasse? E se não aceitasse todo o amor que ele tinha pra dar? Ele ia murchar que nem uva passa, explodir como bexiga e chorar até 31 de dezembro de 2978.
Tomou então a decisão: iria atirar seu amor ao mar. Um polvo que se agarrasse a ele -- se tem oito braços para os abraços, por que não quatro corações, para as suas paixões? Ele é que não dava conta, era só um menino, com apenas duas mãos e o maior sentimento do mundo.
Foi até a beira da praia e, sem pensar duas vezes, jogou. O que o menino não sabia era que seu amor era maior do que o mar. E o amor do menino fez o oceano evaporar. Ele chorou, chorou e chorou, pela morte do mar e de seu grande amor.
Até que sentiu uma gota na ponta do nariz. Depois outra, na orelha e mais outra, no dedão do pé. Era o mar, misturado ao amor do menino, que chovia do Saara à Belém, de Meca à Jerusalém. Choveu tanto que acabou molhando a menina que o menino amava. E assim que a água tocou sua língua, ela saiu correndo para a praia, pois já fazia meses que sentia o mesmo gosto, o gosto de um amor tão grande, mas tão grande, que já nem cabia dentro dela.
Antonio Prata
É tão difícil falar e dizer coisas que não podem ser ditas. É tão silencioso. Como traduzir o silêncio do encontro real entre nós dois? Dificílimo contar. Olhei pra você fixamente por instantes. Tais momentos são meu segredo. Houve o que se chama de comunhão perfeita.Eu chamo isto de estado agudo de felicidade.
Clarice Lispector
terça-feira, 16 de novembro de 2010
“Coragem, às vezes, é desapego. É parar de se esticar, em vão, para trazer a linha de volta. É permitir que voe sem que nos leve junto. É aceitar que a esperança há muito se desprendeu do sonho. É aceitar doer inteiro até florir de novo. É abençoar o amor, aquele lá, que a gente não alcança mais.”
Caio F. Abreu
segunda-feira, 15 de novembro de 2010
Impossível atravessar a vida..
Sem que um trabalho saía mal feito, sem que uma amizade cause decepção, sem padecer com alguma doença, sem que um amor nos abandone, sem que ninguém da família morra, sem que a gente se engane em um negócio.. Esse é o custo de viver.
O importante não é o que acontece, mas como você reage.
Você Cresce..
Quando não perde a esperança, não diminui a vontade, nem perde a fé.
Quando aceita a realidade e tem orgulho de vivê-la. Quando aceita seu destino, mas tem garra para mudá-lo. Quando aceita o que deixa para trás, construindo o que tem pela frente e planejando o que está por vir. Cresce quando supera, se valoriza e sabe dar frutos. Cresce quando abre caminhos, assimila experiências, semeia raízes.. Cresce quando se impõe metas, sem se importar com comentários, nem julgamentos. Quando dá exemplos, sem se importar com o desdém..
Quando você cumpri o seu trabalho. Cresce quando é forte de caráter, sustentado por sua formação, sensível por temperameto.. E humano por nascimento! Cresce quando enfrenta o inverno mesmo que perca as folhas, colhe flores mesmo que tenham espinhos e marca o caminho mesmo que se levante o pó.
Cresce quando é capaz de lídar com resíduos de ilusões, capaz de perfurmar-se com flores e se elevar para o amor! Cresce ajudando aos seus semelhantes, conhecendo a si mesmo e dando á vida mais do que recebe. E assim, se cresce..
Zuzu Zapata
Algumas pessoas simplesmente valem a pena. Queria saber onde é que está aquele tipo de namorado que você não veste para se exibir mas despe para provar só pra si mesmo o quanto é feliz. Que você não desfila ao lado, mas leva dentro do peito. Que você não compra, consome, negocia ou contrabandeia. Mas se surpreende quando ganha de presente da vida. Aquele tipo que você não usa para ser alguém e justamente por isso acaba sendo uma pessoa muito melhor. Não culpo pessoas, lugares e sentimentos que se vendem e muito menos me culpo por viver pra cima e pra baixo com minha sacolinha de degustações frugais. É o nosso mundo moderno cheio de tecnologias e vazio de profundidades. Mas hoje, só por hoje, vou sair de casa sem minha bolsa. Vamos ver se acabo conhecendo alguém impagável.
Tati Bernardi
domingo, 14 de novembro de 2010
Tenho tudo pronto dentro de mim e uma alma que só sabe viver presentes. Sem esperas, sem amarras, sem receios, sem cobertas, sem sentido, sem passados. É preciso que você venha nesse exato momento. Abandone os antes. Chame do que quiser. Mas venha. Quero dividir meus erros, loucuras, beijos, chocolates… Apague minhas interrogações. Por que estamos tão perto e tão longe? Quero acabar com as leis da física, dois corpos ocuparem o mesmo lugar! Não nego. Tenho um grande medo de ser sozinha. Não sou pedaço. Mas não me basto.”
Caio Fernando Abreu
Eu não queria ir embora e esperar o dia seguinte, porque cansei dessa gente que manda ter mais calma e me diz que sempre tem outro dia. E me diz que eu não posso esperar nada de ninguém. E me diz que eu preciso de uma camisa de força. Se você puder sofrer comigo a loucura que é estar vivo. Se você puder passar a noite em claro comigo de tanta vontade de viver esse dia sem esperar o outro, se você puder esquecer a camisa de força e me enroscar no seu corpo para que duas forças loucas tragam algum equilíbrio. Se você puder ser alguém de quem se espera algo, afinal, é uma grande mentira viver sozinho, permita-se. Eu só queria alguém pra vencer comigo esses dias terrivelmente chatos.
Tati Bernardi
sábado, 13 de novembro de 2010
* Ele: Que horas são?
* Ela: 14:14
* Ele: Ahh..
* Ela: Sabia que quando você olha as horas iguais, a pessoa que você ama está pensando em você?
* Ele: Ah, é?
* Ela: Eu não acredito muito, mas dizem né..
* Ele: Ah, mas é a maior mentira isso.
* Ela: Ahhh, hm, porque acha?
* Ele: Porque se você olhar daqui 2 minutos, eu ainda vou estar pensando em você.
[créditos: http://www.fotolog.com.br/feelicidaade/45493602]
Aí teve aquela cena também, De quando eu fui te dar tchau.(…) E você olhou e me perguntou: não to esquecendo nada? E eu quis gritar: tá, tá esquecendo de mim.E você depois perguntou: não tem nada meu aí? E eu quis gritar: tem, tem eu. Eu sempre fui sua.
[créditos: http://www.fotolog.com.br/feelicidaade/45521022]
Você diz que ama a chuva, mas você abre seu guarda-chuva quando chove. Você diz que ama o sol, mas você procura um ponto de sombra quando o sol brilha. Você diz que ama o vento, mas você fecha as janelas quando o vento sopra. É por isso que eu tenho medo. Você também diz que me ama…
William Shakespeare
terça-feira, 9 de novembro de 2010
segunda-feira, 8 de novembro de 2010
domingo, 7 de novembro de 2010
sábado, 6 de novembro de 2010
Havia a levíssima embriaguez de andarem juntos, a alegria como quando se sente a garganta um pouco seca e se vê que por admiração se estava de boca entreaberta: eles respiravam de antemão o ar que estava à frente, e ter esta sede era a própria água deles.
Andavam por ruas e ruas falando e rindo, falavam e riam para dar matéria peso à levíssima embriaguez que era a alegria da sede deles. Por causa de carros e pessoas, às vezes eles se tocavam, e ao toque – a sede é a graça, mas as águas são uma beleza de escuras – e ao toque brilhava o brilho da água deles, a boca ficando um pouco mais seca de admiração.
Como eles admiravam estarem juntos! Até que tudo se transformou em não. Tudo se transformou em não quando eles quiseram essa mesma alegria deles. Então a grande dança dos erros. O cerimonial das palavras desacertadas. Ele procurava e não via, ela não via que ele não vira, ela que, estava ali, no entanto.
No entanto ele que estava ali. Tudo errou, e havia a grande poeira das ruas, e quanto mais erravam, mais com aspereza queriam, sem um sorriso. Tudo só porque tinham prestado atenção, só porque não estavam bastante distraídos. Só porque, de súbito exigentes e duros, quiseram ter o que já tinham. Tudo porque quiseram dar um nome; porque quiseram ser, eles que eram.
Foram então aprender que, não se estando distraído, o telefone não toca, e é preciso sair de casa para que a carta chegue, e quando o telefone finalmente toca, o deserto da espera já cortou os fios.
Tudo, tudo por não estarem mais distraídos.
Clarice Lispector
Ele: O que você vai fazer se eu der um soco em você?
Ela: Eu soco você também.
Ele: Se eu te der um tapa?
Ela: Eu vou te dar um tapa de volta!
Ele: Se eu te amar?
Créditos: http://acaoemreacao.tumblr.com/
Ela: Eu soco você também.
Ele: Se eu te der um tapa?
Ela: Eu vou te dar um tapa de volta!
Ele: Se eu te amar?
Créditos: http://acaoemreacao.tumblr.com/
sexta-feira, 5 de novembro de 2010
Talita Santos
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